Maços de cigarro não exibirão logo na Austrália
Em notícia publicada pela revista Cult, haverá uma padronização por parte do governo australiano dos maços de cigarro. A Philip Morris, uma das multinacionais de tabaco promete lutar contra a decisão da Suprema Corte Australiana que decidiu favoravelmente ao governo.
Eis a notícia:
As embalagens de cigarro, na Austrália, não poderão mais usar logotipos ou se diferenciarem em cor e formato. A partir do primeiro dia de dezembro, todas elas deverão ser idênticas ao modelo estipulado pelo governo – retangular, verde-oliva, repleta de avisos sobre os males do tabagismo acompanhados por imagens chocantes e com um pequeno espaço reservado ao nome da marca, que deverá ser impresso com mesma fonte, cor e tamanho.
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A indústria de tabaco – representada pelas multinacionais Philip Morris, British American Tobacco, Japan Tobacco International e Imperial Tobacco – havia entrado com um pedido de inconstitucionalidade, alegando que a nova lei infringia os direitos de propriedade intelectual e facilitava a falsificação do produto. A Suprema Corte, no entanto, indeferiu o recurso, em 15/8, afirmando que a medida não era contrária à Constituição Australiana.
Contrária à decisão, a Philip Morris prometeu se empenhar em uma grande batalha judicial perante os órgãos internacionais. Chris Prata, porta-voz da fabricante de cigarros, declarou que a empresa entrará com uma ação em Hong Kong porque, segundo ele, a decisão do Supremo Tribunal violou um tratado de investimento bilateral assinado entre a Austrália e China.
Cerca de 15 mil australianos morrem a cada ano de doenças relacionadas ao tabagismo, custando aos cofres públicos mais de 64 bilhões de reais – considerando os investimentos no tratamento e a perda de produtividade. A Organização Mundial de Saúde diz que o tabaco mata 6 milhões de pessoas por ano, e, se nada for feito, esse número vai chegar a 8 milhões em 2030.
fonte: Cult.
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