Os jovens nascidos entre os anos 80 e 90, também conhecidos como a geração Y, passam por grande problema educacional e social, visto que estão mais perdidos ao sair da faculdade do que ao entrar nela. Corroborando com essa problemática, as universidades não estão preparadas para suprir as necessidades dessa geração.
Isto ocorre porque, seguindo o modelo de vida de seus pais, acreditam que o caminho para o êxito profissional está pautado na graduação, imediato ingresso no mercado de trabalho e ascensão na empresa escolhida.
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A melhora econômica das últimas décadas fez com que grande parte da geração Y tivesse contato com viagens, cursos no exterior, conhecimento em outros idiomas e um exacerbado consumismo, o que contribuiu para criação de expectativas em relação à remuneração, posto que o investimento na educação foi elevado.
De acordo com Ademar Bueno, diretor do Laboratório de Inovação Empreendedorismo e Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os jovens “chegam ao mercado, não têm experiência de vida e não estão acostumados a ouvir ‘não’”, culminando em uma grande frustração.
Ainda neste contexto, as mudanças de curso e desistências percebidas no âmbito universitário são provas de como a geração Y é liderada pelo imediatismo. Para Roberto Lobo, professor aposentado e diretor do Instituto Lobo, é preciso que a geração Y tenha “uma perspectiva mais realista da vida, de como funcionam as coisas.”
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Fonte: El País
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