“No Brasil, a aplicação da lei, por si só, já seria revolucionária”, sustenta José Miguel Wisnik

O Globo, por José Miguel Wisnik

O caso de Cláudia Silva Ferreira chocou a todos esta semana. A trabalhadora residente no Morro da Congonha foi baleada, colocada no porta-malas de uma viatura da Polícia Militar, com o intuito de ser socorrida, sendo rastejada até a morte, pelo asfalto do Rio de Janeiro.

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Sobre o tema José Miguel Wisnik, colunista do jornal O globo, traça uma crítica relevante, que merece ser lida. Para ele o ocorrido “é uma imagem verdadeiramente surreal, não porque esteja fora da realidade, mas porque destampa, por um “acaso objetivo” (a expressão era usada pelos surrealistas), uma cena recalcada da consciência nacional, com tudo o que tem de violência naturalizada e corriqueira, tratamento degradante dado aos pobres, estupidez elevada ao cúmulo, ignorância bruta transformada em trapalhada transcendental, além de um índice grotesco de métodos de camuflagem e desaparição de pessoas.” Neste contexto, Wisnik traz os dizeres do relator do novo código disciplinar para a PM e o Corpo de Bombeiros. O deputado Iranildo Campos, do PSD, que sobre o ocorrido declara que “presídio foi feito para bandido, não para policial”. Por fim, o colunista enfatiza que “No Brasil, a aplicação da lei, por si só, já seria revolucionária.”

Leia a íntegra da crítica aqui.

Fonte: O Globo

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