NWSidebar, por Michael Heatherly
Nas faculdades de Direito os alunos são ensinados a “pensar como advogado”. Entretanto, segundo Michael Heatherly, a maioria das pessoas, até mesmo advogados, tem receio quanto a pessoas que “agem como um advogado”.
Uma área presente na vida de muitos advogados é a de resolução de conflitos, onde o próprio advogado atua como conciliador ou mediador. Nessa área, é preciso que o advogado desligue o “pense como advogado”. Um advogado representa o lado de seu cliente, e, em contraste, um mediador conhece os dois lados, buscando conhecer suas situações e pensamentos.
Como advogado envolvido em um litígio, você pode emitir uma intimação, apresentar uma moção, solicitar ao tribunal a aplicação de sanções, etc. Já a mediação, em geral, não possui regras processuais.
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Processo Civil Moderno, volumes 1, 2, 3 e 4
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Algumas mediações são metódicas, que é confortável para a maioria dos juristas. Todavia, muitas mediações envolvem lidar com as necessidades emocionais das partes. Em casos de danos pessoais , por exemplo, a responsabilidade financeira do réu é normalmente coberta por uma companhia de seguros, que se baseia, essencialmente, em uma tomada de decisão de negócios. Para o autor, por outro lado, o acordo significa mais do que simplesmente resolver a parte financeira, significa também resolver a parte emocional .
Michael Heatherly conclui que o trabalho do mediador é orientar as partes em direção a uma solução do conflito, usando a sua experiência e conhecimento da lei. Ademais, é preciso dar-lhes a oportunidade de expressar seus sentimentos, o que, muitas vezes, abre caminho para uma negociação mais eficiente que acabará por resolver o conflito.
Veja o artigo na íntegra aqui.
Fonte: NWSidebar
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