Folha de S.Paulo, por Paul Krugman. Tradução de Paulo Migliacci.
Por décadas existiu nos Estados Unidos o entendimento político de que altos impostos para os ricos e assistência aos pobres prejudicavam o avanço da economia do país. Para os progressistas, esse ônus é válido em troca de ajuda aos cidadãos necessitados e, para os conservadores, é necessário cortar os impostos dos ricos e reduzir a assistência aos pobres.
Entretanto, estudos recentes mostram que aumentar a equidade não significa reduzir a eficiência.
Já é sabido que o mercado necessita de certa dose de desigualdade para funcionar. Contudo, a desigualdade americana se tornou tão extrema que vem resultando em sério sofrimento econômico.
Instituições como o FMI provam que uma desigualdade elevada prejudica o crescimento econômico e que a redistribuição pode ser positiva para a economia.
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Mesmo com a redução do incentivo a “ganhar dinheiro” que a alta tributação aos ricos pode trazer, tal incentivo não é o único ponto num plano de crescimento econômico.
A desigualdade extrema impede que muitos desenvolvam seus talentos em razão da falta de oportunidade, o que acarreta em um alto desperdício de recursos humanos.
Ao reduzir esse desperdício através de programas governamentais, a equidade pode tornar o país, como um todo, mais rico.
Leia o texto na íntegra aqui.
Fonte: Folha de S.Paulo
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