Consultor Jurídico, por João Ozório de Melo
A escolha da faculdade de Direito é uma escolha considerada por muitos como garantidora de êxito. Por anos, ser advogado foi sinônimo de sucesso e satisfação profissional. Entretanto, aquele que escolhe a carreira jurídica deve escolhe-la por motivos certos e não pela possibilidade que o curso de Direito traz de se ter prestígio social e financeiro.
Segundo a consultora profissional Shannon Achimalbe, é comum observar jovens decidindo-se pela faculdade de Direito por razões incorretas. Ela classifica os jovens em quatro categorias que determinam sua escolha.
Primeiramente, os ativistas são aqueles que por algum motivo desejam mudar o sistema jurídico existente. Na maioria das vezes, esses jovens passaram experiências ruins relacionadas ao direito. Muitos deles foram prejudicados em detrimento ao não cumprimento de alguma lei. E por isso, desejam fazer algo relevante para transformar o sistema. Contudo, para se promover melhorias no sistema jurídico brasileiro, não é necessário cursar Direito e sim, se comprometer com as causas sociais.
Os determinados são os jovens que já escolheram a carreira de Direito e nada pode convencê-los do contrário. Toda essa determinação surgiu de um passado árduo em que foram questionados sobre sua capacidade de concretizar objetivos. Assim, acreditam que concluir a faculdade de Direito os fará melhores e mais capazes. Embora, sua determinação poderia lhes acarretar sucesso em qualquer área profissional.
Os jovens desacreditados são aqueles que continuam cursando Direito para não enfrentar as possíveis consequências que a desistência do curso acarretaria. Ou seja, muitas vezes, estes jovens estudam Direito porque é uma escolha convencional ou também por pressão familiar.
Por último, existem os crentes que são os estudantes que optaram pelo curso por acreditarem que o Direito é uma vocação divina, um dever espiritual. Eles acarretam toda causa de seu sucesso a sua fé espiritual. E garantem que não necessitam de um plano de carreira, mas possuem um Plano Divino.
Veja a notícia na íntegra aqui.
Fonte: Consultor Jurídico.
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