Era vendedor de bananas e de picolés, e quis tornar-se juiz. Isso é possível?

TJDFT

Filho de paraibana com pai potiguar, o juiz Edilson Enedino das Chagas, 44 anos, que um dia vendeu bananas, tornou-se a motivação para os servidores que, com frequência, recebem elogios de jurisdicionados pelo diligente trabalho que executam.

Nascido em Brasília, Edilson teve, na invasão do Paranoá, sua primeira residência. Graças a um programa habitacional da extinta SHIS, a família conseguiu uma casa “zero quarto” no Gama. Aos 2 anos de idade, perdeu o pai. Desde então, sua mãe, a dona de casa Marlene, teve que travar uma luta pela subsistência – sua e dos cinco filhos.

Para ajudar sua mãe com o sustento da casa, Edilson, aos oito anos de idade, começou a vender bananas. Aos nove, passou a vender picolés e, aos dez, tornou-se jornaleiro. Aos doze anos, foi trabalhar como flanelinha, aos catorze, como auxiliar gráfico e, aos quinze, como auxiliar de mecânica.  Aos 17 anos, Edilson terminou o 2º Grau em uma escola pública noturna e, no ano seguinte, realizou o curso de formação de fuzileiro naval da Marinha do Brasil. Em 1989, foi aprovado e formado policial militar do DF e, dois anos depois, tomou posse no Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de Auxiliar Operacional de Serviços Diversos.

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Processo Civil Moderno, volumes 1, 2, 3 e 4 
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Apenas um ano após formar-se no curso Direito, Edilson se tornou fiscal do trabalho do DF. Em 1998, veio a conquista do primeiro lugar no concurso para Juiz de Direito e o início de sua trajetória no TJDFT. Passou por Varas Criminais e Cíveis, por Juizado Especial e Vara da Infância e Juventude, enriquecendo seu currículo e competência, inclusive trabalhando, entre 2009 e 2011, como Juiz Eleitoral em Samambaia. Em 2011, passou a atuar na Vara de Falência onde permanece até hoje.

O Juiz Edilson valoriza sua própria história e faz questão de lembrar, sempre, de onde veio. Em suas próprias palavras: “Entendo que importa muito mais quem está conosco do que aquilo que nos acontece. Deus, a família, os amigos, um Estado presente e atuante, uma igreja fraterna. Com essa fórmula, muita fé e honestidade, a vitória sempre chega”.

Fonte: TJDFT

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