Após o massacre ocorrido no complexo de Pedrinhas, a BBC Brasil solicitou a magistrados, promotores, ativistas e agentes penitenciários que identificassem as piores unidades prisionais no Brasil. Foram listados o Presídio Central de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno), em Pernambuco, o presídio Urso Branco, em Rondônia, os Centros de Detenção Provisória de São Paulo – sendo Osasco 1 o mais preocupante – e a Cadeia Pública Vidal Pessoa, de Manaus, no Amazonas.
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Autor do relatório do CNJ que delatou os assassinatos ocorridos em Pedrinha (MA), o Juiz Douglas Martins declarou que a principal semelhança entre estes presídios está na superlotação, contribuindo para a estruturação e centralização de facções criminosas. Esta condição possibilita a réus que cometeram crimes menores um contato direto com criminosos perigosos.
Para o Padre Valdir João Silveira, da Pastoral Carcerária, é notório que “O abandono do Estado obriga os presos a se organizarem para poder sobreviver no presídio”. Conjuntamente acusa que “O Estado não cumpre o que está na lei de execução penal em relação aos cuidados mínimos com saúde, alimentação, trabalho, assistência jurídica. Ele joga atrás das grades a população pobre, que precisa de apoio e quem oferece o apoio justamente é o tráfico, a facção”
Veja a íntegra da reportagem aqui.
Fonte: BBC Brasil
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